Fotógrafo Tem Nome

Existe um fenômeno irritante que parece ter piorado de uns tempos para cá, você pode constatá-lo ao folhear as principais revistas e jornais brasileiros, bem como publicações menores e menos importantes.

Em um primeiro momento temos a impressão de que existe um fotógrafo quase milagroso, que consegue publicar fotos das mais diversas, nas mais diferentes pautas e em todas as publicações. Seu nome: Divulgação.

Mas espere um pouco, desde quando divulgação é nome?

Acontece com uma freqüência absurda. Que uma vez ou outra, na correria do fechamento de uma publicação, não consigam descobrir o nome do autor de uma foto e resolvam colocar o famigerado “divulgação” eu tento entender, mas acontece em quase metade das fotos publicadas, o que mostra na verdade um tremendo desrespeito.

Além de anti-ético, essa atitude é ilegal. O crédito ao autor da imagem é uma obrigação de quem publica, não apenas um direito do fotógrafo. O mesmo vale para ilustradores e cinegrafistas.

Eu não trabalho com fotojornalismo e quase nunca para editoriais em revistas, mas tenho diversos amigos nessas áreas. Constantemente os vejo reclamando que alguma foto saiu com destaque em algum lugar mas sem os créditos.

Por medo de perder o já escasso ganha pão a maioria não briga por seus direitos e não processa os publicadores, estes por sua vez, mesmo cientes das obrigações legais, mantêm-se confortáveis pois sabem que os fotógrafos precisam do trabalho.

No mercado publicitário, com o qual convivo diariamente, é raro haver algum crédito ao fotógrafo, mas aqui há uma explicação plausível. De forma geral uma campanha não é fruto de uma pessoa, mas de um processo criativo que envolve diretor de arte, redator, assistente, produtor, designer, fotógrafo e logicamente o cliente. Uma campanha é um produto coletivo e leva a assinatura da agência que reuniu toda a equipe.

É bom que se diga que em alguns trabalhos do mercado publicitário deveria haver crédito, pois existem peças e campanhas totalmente centradas na fotografia. Pelo menos não usam o famoso “divulgação”.

De volta ao mundo editorial, outro fator importante é que notícia com foto tem maior índice de leitura e atenção do que as publicadas apenas com texto, assim como uma nota de imprensa com foto é sempre um trunfo para as assessorias quando chega a hora de cobrar valores maiores de seus clientes. Por esses motivos passou da hora de valorizarem e creditarem os fornecedores de algo com tamanha importância.

Inicio aqui uma campanha: Fotógrafo tem nome e não é divulgação.

Aos amigos leitores, fotógrafos, especialmente os de jornalismo e editoriais, fiquem à vontade para usar o slogan acima, ou este texto inteiro se acharem útil, pois de alguma forma esse péssimo costume de não creditar os autores terá de parar.

Nos vemos em 15 dias.

[]’s

Armando Vernaglia

Siglas de lentes fotográficas - Parte 1

Entenda as siglas das suas lentes ou das tuas próximas lentes.
FD (Manual Focus - Focagem Manual)
Sistema manual de lentes da Canon, largamente utilizado nos anos 70 e 80. Essas lentes usam um sistema alavancas e pinos mecânicos para transmitir informações de abertura para o corpo da câmera. Não podem ser usadas diretamente em corpos de câmeras da linha EOS, salvo se utilizado adaptador próprio.
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EF (Electro Focus - Focagem Eletrônica)
Este mount trata-se de um sistema totalmente eletrônico de transmissão de informações entre objetiva e o corpo da câmera. Foi introduzido pela Canon em 1987, projetado para os corpos do sistema EOS. O sistema eletrônico trouxe várias implementações novas para o mount, como redução de ruídos, maior precisão e rapidez de foco, controle eletrônico de abertura, entre outros, graças a um microchip implementado na lente, que pode informar problemas e algum mal funcionamento, garantindo maior confiabilidade de operação. Todas as lentes EF são auto foco não se encaixam em nenhum outro corpo de Canon. Elas possuem diâmetro interno de 54mm e externo de 65mm, maiores do que qualquer outro sistema 35mm do mercado. Para diferenciar das demais lentes Canon, possuem um ponto vermelho próximo ao mount de encaixe ao corpo.
EF-S (Electro Focus Short Back Focus - Foco Eletrônico Curto Posterior)
Fora projetadas para a linha Canon EOS de câmeras digitais equipadas com sensores APS-C (de 1.6x de fator de corte). O "S" da sigla significa que foram produzidas para uma distancia focal posterior mais curta em relação ao posicionamento do sensor APS-C.A Canon conseguiu desenvolver lentes mais compactas, com menos elementos e consequentemente mais baratas para suas SLR digitais, justamente movendo os elementos traseiros para mais perto do sensor da imagem, diferente das lentes EF das SLR 35 mm e full frame. Essas lentes não podem ser usadas em cämeras de sensor full frame e/ou filme 35mm, pois sua abrangência não preenche o fotograma total.As lentes EF-S se diferenciam das EF por um ponto quadrado branco localizado próximo ao encaixe do mount.
EOS (Electro-Optical System - Sistema eletro-ótico)
Nome do sistema das Cameras SLR da Canon e seus acessórios lançados em 1987. As lentes da linha EOS são totalmente controladas eletronicamente. Não possuem nenhum dispositivo mecânico para foco ou ajuste de abertura. Todos os ajustes são feitos por motores construídos na lente e não no corpo da câmera. Embora isso acrescente custos na fabricação da lente tem a vantagem que cada motor de lente poder ser otimizado para o tamanho e tipo especifico da lente, ao invés de prender o sistema do corpo da câmera que precisa se ajustar à qualquer lente que seja acoplada.
L
Essa é simplesmente a linha mais top de objetivas da Canon. São lentes especiais, profissionais, com elementos óticos de primeira linha (construídos a partir de cristais UD, S-UD ou fluorita, além de elementos Asféricos, tratamento apocromático e anti-reflexivo). Possuem foco e retrofoco internos (I/R) de última geração, dando maior velocidade ao foco automático; com foco manual a um toque com ação não interrompida, (mesmo no autofocus o fotógrafo pode ajustar manualmente o foco sem precisar acionar a chave de modos de foco).As lentes L não possuem uma denominação definida pela Canon. Uns dizem se tratar de "Low Dispersion" (baixa dispersão) por conta da altíssima tecnologia. Alguns fãs ardorosos chegam a dizer que se trata de "Luxury", devido ao seu alto grau de qualidade, sofisticação e preço extremamente elevado.
DO (Diffractive Optics - Ótica Difrativa)
Altíssima performance e o mais compacto de todos os sistemas de design refrativos. Os elementos multi-camadas difrativos da Canon trabalham em conjunto a uma ótica de cristas óticos para cancelar os efeitos da dispersão, além de minimizar ou eliminar a aberração cromática.Além da correção de aberração cromática, esta tecnologia também resulta em lentes mais compactas (menores), sem comprometer a qualidade. A Canon também desenvolveu um novo tipo de camada usando três novas camadas difrativas, resultando em imagens de alta qualidade com altos níveis de resolução e contrastes, chegando inclusive a rivalizar com algumas lentes da série L
USM (Ultrasonic Motor - Motor Ultrasônico)
Nome dado pela Canon para seu sistema de motor de lente ultrasonico. Os motores ultrasônicos trabalham com o princípio do movimento induzido por vibração de alta frequência. Assim as lentes USM focam extremamente rápido e são quase silenciosas para o ouvido humano. Lentes Ring USM (que possuem o motor em um conjunto de anéis ao redor do corpo) não usam engrenagens o que torna possível o foco manual em tempo integral (FTM - Full-time Manual). Lentes USM com micromotores mais baratos, entretanto, usam engrenagens e normalmente não suportam FTM. As lentes não-L com motor USM são identificadas pela faixa dourada impressa no final do corpo.
IS (Image Stabilization - Estabilizador de Imagem)
Faz com que sejam possíveis ser feitas fotografias sem auxílio de um tripé ou outro tipo de base, em situações de baixa luminosidade.As lentes IS possuem elementos especiais que ao sentir o saculejo da câmera, automaticamente se deslocam de sua posição, por meio disso estabilizando a imagem.Essa compensação promete assegurar fotografias sem tremidos até 3 f/stops inferiores a velocidade recomendada. Resumindo, o sistema IS da Canon é perfeito para situações de pouca luz onde utilização de tripé se tornaria um inconveniente .
TS-E (Tilt Shift Lens)
A correção de perspectiva era uma possibilidade exclusiva das câmeras de grande formato até então. Depois vieram os flex-body da hassel, depois as objetivas short-barrel para a Mamiya e então o sistema TS da Canon para o mundo 35mm e SLR digital.Essa lente permite ao fotógrafo controlar em que ângulo vão estar os planos que limitam a profundidade de campo. A focagem não fica paralela ao filme, mas como se estivesse em uma diagonal.Ela serve por exemplo para "desentortar" linhas convergentes quando não se fotografa no mesmo plano do assunto, como por exemplo, prédios que de forma natural iriam convergir para o centro da imagem. Ela permite que esses edifícios se mantenham retos e alinhados. Veja este exemplo
UD (Ultra Low-dispersion Glass - Elemento de Dispersão Ultra Baixo)
Elementos de lentes fabricados com cristais UD tem um indice de refração menor do que as de cristal comum. Tais elementos são, normalmente, usados para corrigir aberração cromática.

AI (Aperture Indexing - Indexação de Abertura)
Lançado oficialmente pela Nikon em 1977, trata-se de um sistema de lentes que permitem comunicação através de um contato mecânico, informando o corpo da câmera os valores de abertura. Essas lentes são identificadas por uma lingueta de metal fixada na parte superior do anel de abertura da lente. Trata-se de uma lente sem focagem automática. O foco é feito apenas de forma manual.
AI-S (Aperture Indexing - Indexação de Abertura)
Uma variação das lentes AI para o mount F da Nikon. Esse padrão mantém total compatibilidade de encaixe. Foi lançado em 1982. Essas lentes são basicamente as lentes AI com com adição de suporte para novas automações, como transmissão de abertura linear e modo programado para velocidade de disparo (P).
AF (Auto Focus - Foco Automático)
Lançada em 1992, foi a primeira linha de lentes Nikon com focagem automatizada. A lente da câmera foca automaticamente a imagem em uma parte selecionada do quadro ou objeto. A maioria dos corpos das câmeras permitem que você decida os lugares de foco exatos, geralmente pressionando o disparador até a metade. Essas lentes não possuem motor de foco, portanto para funcionar o AF, é necessário que sejam instaladas em um corpo Nikon que possua motor de foco. Funcionam perfeitamente em câmeras mais antigas, por possuir anel para controle de abertura, mas vale ressaltar que a focagem continua sendo feita de forma manual.
AF-S (Build in Auto Focus Motor - Motor de Auto Foco Incorporado)
Essa lente AF foi lançada em 1996 e já vem com um motor de foco embutido, além de um motor de ondas silenciosas "silent wave" integrado. Possui focagem bem mais rápida e silenciosa do que as lentes AF anteriores. Funcionam perfeitamente em corpos mais novos, onde pode-se controlar a abertura por eles. Em relação ao AF, é uma lente essencial para corpos que não possuem motor de foco (D40, D40x e D60) e não funcionam a contento em câmeras mais antigas, por não possuir anel de abertura mecânico, fazendo com que nestes corpos elas atuem sempre em sua menor abertura (já que é controlada apenas eletronicamente).
AF-DUma das variações da linha de lentes Nikon auto foco "mount F".
D/G (Distance information - Informação de Distância)
As objetivas AF tipo D/G informam a distância entre a câmera e o assunto ao corpo da câmera Nikon. Com essas informações em mãos, tornou-se possível avanços na fotometria matricial 3D (3D matrix) e no sensor de flash, permitindo preenchimento mais correto e muito mais equilibrado. As lentes G não possuem anel de controle da abertura, o que impossibilitam seu uso com câmeras manuais antigas.
DX (For Digital SLR APS sensor - Para corpos de SLR digitais com fator de corte)
São as lentes Nikkor AF projetadas exclusivamente para serem usadas em câmeras SLR digitais da Nikon, utilizando o fator de corte 1.5x característico da marca. As lentes DX são mais compactas e leves que as Nikon padrão (FX) e isso acontece porque elas não necessitam cobrir o tamanho de um sensor fullframe, já que sua área de utilização é menor. Não devem ser utilizadas em corpos Nikon full frame e 35mm, justamente por não conseguir garantir cobertura total do fotograma. Foi criado para ser usado nas digitais D40, D50, D60, D70, D80, D90, D100, D200, D300, etc).
FX (lens for full frame body - Lentes para corpos padrão 35mm)
Ao contrário das lentes DX, são as lentes projetadas para o padrão 35mm, por conseguir cobrir toda a área de um sensor neste formato. São lentes para operação em câmeras 35mm AF, além das digitais D3x, D3, D700, etc).
ED (Extra-Low Dispesion Glass - Elemento ótico extra de baixa dispersão)
Oferece ganhos em nitidez e reprodução de cores, minimizando muito as aberrações cromáticas. Os elementos óticos ED trazem todos os benefícios de lentes feitas a partir do cálcio fluorite, mas sem suas fragilidades. A Nikon desenvolveu vários tipos do elementos óticos ED, que são usados de acordo com a com a conveniência das objetivas produzidas. Em suma são os elementos de melhor qualidade da marca e equipam as melhores e mais caras objetivas que ela produz.
ASF (Aspherical Lens Elements - Elementos de Lente Asféricos)
A lente possui elementos asféricos no seu design ótico, que por sua vez eliminam anomalias e outros tipos de aberrações de lente, usando complexas curvas nos elementos que compõem o seu design.
CRC (Close-Range Correction System - Sistema de Correção de Variedade de foco)
Promove uma qualidade superior de focagem em distâncias próximas e quando essa distância variável vai aumentando. Com o sistema CRC, os elementos são configurados na objetiva em um design flutuante, onde cada grupo de lentes se movem de forma independente para realizar o trabalho de foco. Isso assegura uma performance de focagem superior quando precisa se alternar entre uma focagem próxima e outra distante. O sistema CRC é bastante utilizado em lentes olho-de-peixe (fisheye), grande angulares, macro teleobjetivas médias da Nikkor.
IF (Internal Focusing - Focagem Interna)
Lentes com essa característica podem fazer focagem sem precisar ter o seu tamanho alterado. Todo o movimento ótico é feito de maneira interna, não precisando estender ou diminuir o barril da lente. Isso garante uma construção mais leve e compacta, já que seus elementos de focagem são menores e inclusive mais rápidos.
DC (Defocus Control Lens - Lente de Controle de Desfocagem)
A Nikon apresenta em suas lentes AF DC uma interessante tecnologia exclusiva de controle de desfocagem na lente. Ela permite que fotógrafos controlem o grau da aberração esférica no primeiro plano ouno plano de fundo, bastando apenas girar o anel DC da lente. Essa alteração criará nas áreas fora de foco um bokeh forte e acentuado, ideal para destacar o assunto nas fotografias de retrato.
RF (Rear Focusing - Focagem Traseira)
Os elementos óticos são divididos em grupos específicos da lente. No sistema RF, apenas o grupo de elementos traseiros se movem para a focagem. garantindo a operação de auto-focagem muito mais lisa e rápida.
VR (Vibration Reduction - Redução de Vibração)
Minimiza a falta de nitidez na das imagens, causadas pelo tremor da câmera em baixas velocidades de disparo. Permite ao fotógrafo trabalhar com até 3 velocidades (f/stops) abaixo da recomendada, sem risco de foto sair tremida. A lente possui sensores que detectam automaticamente os tremidos do fotógrafo e corrige o disparo através de motores próprios. É uma característica interessante principalmente para as teleobjetivas (onde é mais fácil sair fotos tremidas) e que também deixam a lente um tanto mais cara.
ED (Extra-Low Dispersion Glass - Vidro Extra de Baixa Dispersão)
É um dos elementos mais caros, mas em compensação de maior qualidade, uma vez que seu trabalho é reduzir a aberração cromática ou a chamada a "cor fringing". Todas as lentes Olympus (exceto as lentes as Crummiest) incluem pelo menos um elemento ED.
Super ED (Super Extra-Low Dispersion Glass - Super Vidro Extra de Baixa Dispersão)
Seria uma versão mais nova e eficaz da ótica ED da Olympus, com maior poder na redução da aberração cromática ou "cor fringing". A Olymus não explica em detalhes os detalhes desta tecnologia, mas as lentes Super ED teriam um estágio secreto duplo de funcionamento.
SWD (Supersonic Wave Drive - Motor de Onda Supersônica)
Trata-se de um motor piezelétrico que contribui para tornar a operação de auto foco (AF) mais rápida e principalmente mais silenciosa. Semelhante ao USM da Canon ou o sistema AF-S das lentes Nikon.
OM (Manual Focus - Focagem Manual)
Essa sigla determina as antigas lentes do sistema de filme 35mm da Olympus.Elas não operam nos corpos das câmeras modernas da marca, a não ser que seja usado um adaptador "MF-1 OM Adaptador", que custa na faixa de 100 dólares. A Olympus explica que pode ocorrer uma redução nas aberturas de operação das lentes ao se usar o adaptador, como por exemplo de f5.6 cair para f8.
© Foto de Monica Zarattini/AE. Imagem que compõe a mostra
"FotoContexto: Os Grandes Momentos do Jornalismo".

Em homenagem ao Dia da Imprensa comemorado no último dia primeiro, a ARFOC-SP conjuntamente com o Shopping Ibirapuera promovem de 15 a 28 de junho, a exposição "FotoContexto: Os Grandes Momentos do Jornalismo". Esta é a segunda vez que a exposição entra em cartaz. A mostra esteve exposta no começo do ano no Conjunto Nacional e contou com 82 imagens e é um panorama do que de importante aconteceu no Brasil e no Mundo. Assuntos diversos, registrados por olhares sensíveis e sempre atentos de 62 repórteres fotográficos de todas as localidades do Estado. Ao todo são 64 painéis que compõem a exposição, e registram um pouco da história do ano que passou. Nesse mosaico de imagens há fotografias da China olímpica, da emoção dos Jogos ao cotidiano desse país secular. O drama das enchentes em Santa Catarina registrado pelas lentes de fotojornalistas que arriscaram a vida para mostrar o sofrimento de pessoas que quase tudo perderam. Há também o retrato político no ano em que elegemos os prefeitos das cidades. Cem horas de agonia e o triste desfecho com a morte de Eloá, a jovem que foi mantida refém pelo namorado, que mobilizou a atenção de todo o País. O Caso Isabella, em que o pai e a madrasta são acusados de terem matado a menina e que também foi motivo de comoção e indignação nacional. Entre as imagens de esporte, política, retratos de personalidades, protestos, flagrantes, há também cenas poéticas, outras inusitadas que ficam escondidas aos olhos dos desatentos, mas não passam aos dos repórteres fotográficos. Tudo isso junto compõem a exposição FotoContexto. Foto Contexto: Os Grandes Momentos do JornalismoData: De 15 a 28 de junhoHorário: Das 10h às 22hLocal: Shopping Ibirapuera - Piso Moema - ao lado do Itaú Entrada Franca.

Fotografias que retratam a juventude francesa serão exibidas em São Paulo

Obras dos consagrados fotógrafos Martin Parr, Marie-Paule Nègre e Marc Riboud, ao lado de jovens artistas cujo trabalho está ligado à maneira de viver da juventude francesa atual compõem a exposição “Ser Jovem na França”, que a CAIXA Cultural (Praça da Sé, 111) promoverá de 20 de junho a 26 de julho. A entrada é franca. Com curadoria do fotógrafo brasileiro Milton Guran, a convite dos organizadores do Ano da França no Brasil, a exposição apresenta 109 obras, algumas em grande formato, de 28 renomados fotógrafos, do acervo do Fundo Nacional de Arte Contemporânea da França. Originalmente chamado de “Le Plus Bel Âge”, estes trabalhos tiveram origem em uma das maiores encomendas públicas do gênero, sob a coordenação de Agnès de Gouvion Saint-Cyr, do Ministério da Cultura francês. As obras retratam a juventude francesa, sua maneira de ser, seus caminhos e descaminhos. Segundo Guran, “a exposição se caracteriza por uma linguagem atual e instigante, situada, em sua maioria, no campo da arte contemporânea, no que se convencionou chamar de a nova documentação”. Além dos consagrados Martin Parr, Marie-Paule Nègre e Marc Riboud, participam da mostra I. Balogh, H. Bamberger, E. Bouvet, E. Brotherus, S. Caron, G. Coulon, P. Durand, V.Ellena, C. Garcia, B. Gysembergh, G.Herbaut, O. Kim, M.-J. Lafontaine, O. Lele, M. Locatelli, P. Maître, Y. Morvan, I. Moukhin, Z. Mthetwa, D. Rosenfeld, R.-P. Savignan, P. Tourneboeuf, L. Van Der Stockt, C. Vivier e B. Wilson. A exposição ficará em cartaz de 20 de junho a 26 de julho, de terça a domingo, das 9h às 21h na CAIXA Cultural (Praça da Sé, 111). A entrada é franca. A recomendação de faixa etária é 12 anos. Mais informações podem ser obtidas pelo público através do telefone 11 3321-4400 ou no site www.caixa.gov.br/caixacultural

Jornada Fotográfica com André Douek

Descubra o Patrimônio Histórico de sua Cidade Coordenação: André Douek

Tempestades

Foto publicada na primeira página do Estadão de 07/03/2009.

Minicurso Fotograma SESC Pompéia

Minicurso Fotograma SESC Pompéia Dia(s) 19/06, 20/06, 21/06 Dias 19, 20 e 21/06. Sexta, das 19h às 21h30. Sábado e domingo, das 15h às 17h30. Técnica divulgada em 1834 por Fox Talbot que consiste no registro de formas gravadas pela ação da luz sobre um papel sensível, sem o uso de máquina fotográfica, lentes ou filme. Esta oficina apresenta a proposta de construção de imagens a partir da técnica do fotograma, realizando negativos e positivos em papel fotográfico, posteriormente manipulando químicos e trabalhados com efeitos pictóricos e colagem. Duração: 3 encontros. Orientação: Sinval Garcia. Inscrições a partir de 02 de junho. Não recomendado para menores de 16 anos R$ 26,00 [inteira] R$ 7,00 [trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes] Endereço do Sesc Pompéia: rua Clélia, 93

Fotoativa Pará - Cartografias Contemporâneas - Sesc Vitrine

FotoAtiva Pará - Cartografias Contemporâneas SESC Santana 19/05 a 05/07. Terça a sexta, das 13h às 21h30; sábados, das 10h às 21h; domingos e feriados, das 10h às 19h30. Desde o final dos anos 70, quando um grupo de fotógrafos resolveu se reunir para pensar a fotografia em Bélem do Pará, criando o FotoAtiva, a cena artística da cidade ganhou grande expressividade. Com os desdobramentos tecnológicos e o acesso às novas mídias, um leque de experimentações com a imagem se abriu. Para homenagear o Mês da Fotografia, o FotoAtiva está presente no SESC em duas unidades, Pompéia e Santana, com exposições do trabalho de 43 artistas, além de oficinas, entrevistas, relatos de trajetórias e mesas de discussão mostrando diversas vertentes do trabalho desenvolvido ao longo desses anos. Espaço de Covivência 2.
Endereço
Avenida Luiz Dumont Villares, 579 Santana
e-mail: email@santana.sescsp.org.br

Exposição da Fotógrafa Rosa De Luca

A fotógrafa Rosa de Luca, exporá seu trabalho até o dia 27 de junho na galeria da EMEI Pedroso de Moraes, a Escola fica na Rua Pedroso de Moraes, 100. A exposição é composta de fotografias da cidade de São Paulo que prestigiam cenas cotidianas e a arquitetura urbana. A fotógrafa presta uma homenagem a seus pais, imgrantes Italianos e também a toda a colônia Itálo-Brasileira. Há por parte da expositora projeto de lançamento um livro sobre seu trabalho para o ano que vem.

SOLVE ET COAGULA: APOCALIPSE NOW

Não é um trabalho de um artista dar ao público o que o público quer. Se o público soubesse o que quer, eles não seriam o público, e sim seriam o artista. É o trabalho de um artista dar ao público o que ele necessita. – Alan Moore

Primeiro Ato

Chega!

Mil vezes um varredor de rua feliz, do que um normótico de sucesso...

Leia mais SOLVE ET COAGULA: APOCALIPSE NOW.

Prestigie um blog amigo Histórias para Cuidar do Ser Você não irá se arrepender

Acervo de fotos do Instituto Moreira Salles

Instituto Moreira Salles abre loja em Livraria Cultura de SP

Será aberta no dia 9 de junho, às 9h, em São Paulo, na unidade da Livraria Cultura do Conjunto Nacional, a loja Instituto Moreira Salles por Livraria Cultura. Serão comercializados mais de 150 produtos do IMS, entre livros, catálogos, postais e CDs, o que inclui alguns de seus principais títulos, como os Cadernos de Literatura Brasileira, os Cadernos de Fotografia Brasileira e a Revista Serrote, publicação de ensaios e textos sobre cultura, lançada em março deste ano. A grande novidade, porém, será a venda de edições não limitadas de impressões digitais de alta qualidade e de séries numeradas e limitadas.

Para o Instituto, a inauguração da loja em parceria com a Livraria Cultura é mais um passo em direção à sua missão institucional de divulgar as coleções que abriga e promover o debate sobre a cultura brasileira, colocando à disposição do público seus livros, revistas, catálogos e tiragens fotográficas. Todo o catálogo estará à venda no sistema de entrega-foguete da livraria, com o qual o cliente que optar por esse serviço recebe em casa seu título no mesmo dia dependendo da cidade e do horário da compra (tabela com horário limite de cada cidade está disponível no site Livraria Cultura.

Livraria Cultura do Conjunto Nacional fica na avenida Paulista, 2073, Bela Vista. O telefone para informações é (11) 3170-4033. Fonte: Instituto Moreira Salles

O acervo fotográfico do Instituto Moreira Salles é um dos maiores e mais importante acervos do noso país. Aproximadamente seiscentas mil imagens lá estão catalogadas e preservadas na sede do Instituto Moreira Salles, no Rio de Janeiro. No prédio de três andares, centenas de imagens que formam diversas coleções, nos ajuda a entender a fotografia, bem como, as transformações que nosso País sofreu desde o século XIX.